Compositor: Gianni Fiorellino
Tarantella, fazendo as contas,
não serve mais a nada
pensar no passado.
Quando não tem mais bondes,
uma carroça é sempre pronta,
outra na esquina está já.
Prepare, o mulher, o xale amarelo,
vista o vestido mais belo
com uma rosa entre os cabelos,
vai ver quanta inveja para mim.
Tarantella, fazendo as contas,
não serve mais a nada
o come e o porque.
Basta que tem o sol,
que permaneceu o mar,
uma garota coração a coração,
uma canção para cantar.
Quem teve, teve, teve,
quem deu, deu, deu,
esquecemos do passado,
somos de Nápoles paisano!
Tarantella, este mundo é uma roda,
quem sobe a ladeira,
quem está para cair!
Diz bem o ditado antigo:
aqui se pagam os pecados,
hoje a ti...amanha a mim!
Eu, um pouco embriago,
penso no mal e penso no bem,
mas esta boca cor de coral
busca a minha para beijá-la!
Tarantella, se o mundo é uma roda,
colhemos o minuto
que está para passar.
Basta que tem o sol,
que permaneceu o mar,
uma garota coração a coração,
uma canção para cantar.
Quem teve, teve, teve,
quem deu, deu, deu,
esquecemos do passado,
somos de Nápoles paisano!
Tarantella, o cocheiro é um amigo,
não acha mais o beco
onde deve me levar.
Hora rindo e hora cantando,
se esqueceu da hora,
quer somente andar.
Quando chega a Santa Lucia,
"Senhores, - nos diz -
aqui estava a casa minha,
sobrei somente eu..."
E chorando, chorando, se encaminha,
mas depois, a nostalgia,
logo termina.
Basta que tem o sol,
que permaneceu o mar,
uma garota coração a coração,
uma canção para cantar.
Quem teve, teve, teve,
quem deu, deu, deu,
esquecemos do passado,
somos de Nápoles paisano!
Basta que tem o sol,
que permaneceu o mar,
uma garota coração a coração,
uma canção para cantar.
Quem teve, teve, teve,
quem deu, deu, deu,
esquecemos do passado,
somos de Nápoles paisano!